O futebol
maranhense continua mais do mesmo, parece continuar chovendo no molhado, e a
cada dia as coisas continuam mais estáticas que antes. Existe uma letargia
propulsora nos porões da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e afins, que
amarra o “jogo jogado” dentro de campo. É possivelmente aceitável acreditar em
teorias conspiratórias que regem aos cartolas o fiasco que é o futebol
maranhense. E logo em 2014, quando o nosso futebol poderia (re)viver um ano de
ouro.
É claro, que
as crises financeiras e administrativas têm denominações em vários fatores. A
isso, soma-se a falta de incentivo por parte dos poderes públicos e a
inexistência de patrocínio por parte da iniciativa privada. E em relação aos
ditos “grandes clubes”, até eles sofrem com os patrocínios, sobrevivendo
exclusivamente da arrecadação das arquibancadas. E tudo isso, é reflexo de um
futebol mal administrado, que beira à falência e contenta-se com “migalhas”
repassadas nos locais mais escuros dos porões enlameados do futebol maranhense.
O que
aconteceu com o time do São José de Ribamar, que não viajou para enfrentar o
Santa Quitéria na semana passada, é o reflexo da mendicância, na qual, o
futebol maranhense está imerso. Jogador de futebol é um trabalhador como
qualquer outro, tem as suas responsabilidades e direitos, e devem ser tratados
com o mínimo de respeito possível. Fazer greve é um direito da classe
trabalhadora, desde que organizada e condizente com os princípios de uma manifestação
pacífica e enquadrada dentro das leis trabalhistas.
O time do
São José de Ribamar deveria ser ajudado e não penalizado. Sobreviver dentro do
futebol maranhense é para “gigantes utópicos”, e não é o momento de buscar a
minimização desses que ainda acreditam em dias áureos para o nosso esporte do
coração. Parafraseando Che Guevara: Hay que endurecer-se pero sin perder la
ternura jamas!
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