sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

“Ser convidado” ou “colocar-se como convidado”?



A cordialidade com seus convidados deve ser tão milimetricamente pensada, que em infinitos casos, o anfitrião perpassa por dificuldades para poder oferecer conforto ao seu hóspede. Ser anfitrião não é uma tarefa fácil, por isso, é facultada a poucos.  
No caso do futebol, vejo esse viés tomar a mão contrária. Ou talvez eu não saiba mais o que seja “ser convidado” ou “colocar-se como convidado”. Anfitrião não precisa ser poeticamente cortês com quem “coloca-se como convidado”. Nesse contexto eu fico perdido. Afinal de contas Moto Clube e Sampaio Correa foram convidados a participarem da Copa Nordeste, ou convidaram-se eles próprios através da Federação Maranhense de Futebol (FMF) para participarem da competição?
Se ambos foram convidados, não há sentido em aceitar que o Moto Clube custeasse as despesas dos adversários. Sendo convidado a participar da Copa do Nordeste, o Moto e o Sampaio não poderiam passar pela mais abstrata menção de arcarem com as despesas dos times que fossem enfrentar em São Luís. Isso é loucura.
No entanto, se ambos “colocaram-se como convidados” da Copa Nordeste, neste caso, é justo que eles arquem com as despesas dos times que venham enfrentar. O que eu não consigo entender, é a colocação etimológica errônea da palavra “convidado”.
Já nem sei quem convidou e quem foi convidado. Quem se ofereceu e quem foi oferecido. Uma coisa eu posso afirmar: se a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não tivesse garantido as despesas do Moto, o rubro-negro maranhense iria amargar despesas de no mínimo R$ 180 mil.

São esses joguetes de bastidores que não conseguimos entender. Confesso que faço um esforço descomunal para desvendar os mistérios do nosso futebol. E assim, o nosso futebol vai caminhando, como diria Lulu Santos “com passos de formiga e sem vontade”.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

“Amigos da Bola”: um grupo que mistura “resenha”, futebol e muito humor


Surge a ideia e a ela são somados os esforços e comprometimentos. Essas são peças fundamentais para alicerça um projeto. São essas molas propulsoras que fazem nascer todos os dias a empolgação em buscar sempre a perfeição, e por consequência a satisfação, mesmo que não seja de todos.
Assim, com a soma de todos esses degraus, foi sendo edificado os pilares do projeto “Amigos da Bola”, que reúne um grupo de velhos conhecidos no bairro do João Paulo, para jogar o futebol “sagrado de toda a semana”. É sempre uma grande “festança”, com recheio adocicado de confraternização entre amigos que dispõe daquele momento, em muitas vezes único dentro da semana, para “resenhar” um pouco da vida, dos problemas, dos sonhos e das angústias.
O projeto “Amigos da Bola” perpassou um pouco do que se propôs no início. Atualmente, agregou mais valores afetivos do que apenas o simples prazer de “bater uma bola” depois de um dia cansativo de trabalho.
 Unimos o útil ao agradável. Uma boa prática esportiva com a satisfação de podermos reencontrar e manter a continuidade de laços com amigos que as intempéries do dia a dia acabam deixando distantes.
Assim é o grupo “Amigos da Bola”: uma grande confraternização. Não poderia deixar de exaltar e parabenizar a entrega e comprometimento de Wellington de Jesus Soares Matos em não deixar com que o projeto esfrie com o tempo. Sem o empenho do “Presidente” ou “Diretoria” como gostam de chama-lo, todo esse momento seria mais complicado de acontecer.

“Amigos da Bola” fazendo da união a força para continuarmos na estrada da longevidade. Vamos juntos manter esse grupo sólido e receptivo com aqueles que adentram o seio da família que todas as semanas se encontra no Centro Educacional Master, para a “pelada” da semana. 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O futebol caminha em ciclos que se encerram e toda início de temporada se reinventam




O tempo é uma constante que tem apenas o sentido da dianteira. Em frente e avante. Por mais que em alguns momentos seja necessário devanear uma “escapadela” ao passado, é impossível reviver em todas as suas sutilezas o que a vida encaixou nos alfarrábios das nossas memórias. A mente brinca de forma torturante em diversos momentos, e sempre nos faz recordar com nostalgia ou desgosto de um período, que inevitavelmente deixou marcas suficientes para serem cutucadas, instigadas e em alguns casos, entendidas.
A imposição de ciclos para facilitar a nossa compreensão de tempo, demonstra que devemos ter propriedade doa decisões tomadas em tempos passados, para que não possamos incorrer em erros semelhantes no presente, que inexoravelmente construirão o nosso futuro.   Essa ideia de recomeço é presente em início de temporada para os times de futebol. A pré-temporada torna visível os nortes que serão seguidos pelos times. Impõe, em sua grande maioria, uma leitura equivocada em relação ao desempenho do clube durante todo o ano. Não podemos medir a (im)possibilidade de ser campeão apenas por alguns amistosos ou conquistas de campeonatos curtos que são utilizados, em sua grande maioria, para testar jogadores que estão se adequando aos novos esquemas táticos que serão implantados pelos técnicos.
Claro, que sou favorável à realização de torneios de início de temporada. Mas, abro os olhos para a empolgação de jogadores em relação a essas conquistas. Torcedores têm todo o direito de estarem eufóricos com seus times, mas quem está dentro de campo, ralando e suando a camisa, não pode deixar-se levar por resultados positivos em início de temporada. Ser campeão é positivo, acalma e suaviza o ambiente de trabalho. Entretanto, é apenas o início de uma temporada, que devido ao calendário de competições será desgastante e exigirá o melhor da condição física e técnica dos atletas em 2015. É notório, que estou referindo-me ao futebol maranhense, principalmente Moto Clube e Sampaio Côrrea, que irão disputar o Campeonato Maranhense, a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste e o Campeonato Brasileiro das séries B e D.
Os nossos representantes em competições regionais e nacionais sabem que ainda devem suar muito a camisa para encontrar o melhor condicionamento físico e entrosamento de seus atletas. O trabalho será árduo e constante. Não vislumbro grandes perspectivas, principalmente na Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Tenho a compreensão que essas duas competições serão importantes para a necessidade de reforçar com peças significativas os elencos de Moto e Sampaio. Não estou aqui desqualificando o plantel dos times, apenas acredito que ambos têm uma competição importante, que é o Campeonato Brasileiro, em suas respectivas séries, para serem conquistados, ou alcançados os acessos às divisões ascendentes. O ano de 2014 pode ser tomado como exemplo, e aqui vamos buscar nos alfarrábios das nossas lembranças os erros e acertos. Podem até dizer que as personagem são outras, mas reafirmo que o desconhecimento do passado nos coloca na condição de repetirmos os erros anteriores.
E assim, dentro do futebol a compreensão e necessidade de uma caminhada cíclica é extremante evidente para o sucesso ou fracasso dos times. Em 2015 teremos um ano ímpar para o futebol maranhense que volta a ser valorizado nacionalmente. Acredito que esta realidade seguirá uma constante na linha temporal do futebol brasileiro, e cabe aos dirigentes dos times maranhenses, torcida e imprensa local, fertilizar, plantar e colher os frutos necessários para manter as condições intrínsecas do sucesso que alcançamos com muito trabalho e valorização do nosso futebol.

Conseguimos primeiro valorizar o nosso “jogo jogado” e só após tivemos a grata satisfação de vê-lo sendo respeitado pelo resto do país. Primeiro aprendemos a amar e respeitar, e só depois desse reconhecimento dentro de casa, é que nos foi apresentada a condição de enxergar o nosso futebol sendo admirado pelos seus feitos. E dessa forma o futebol maranhense vai caminhando; com seus fantasmas, desencontros e acertos. A mistura de uma grande enciclopédia futebolística é a síntese da grandeza do nosso esporte mais querido.

Maranhão Vôlei merece todo o apoio da torcida



Não conheço nenhum time que foi campeão em sua primeira temporada. Tão pouco, foi dono de uma campanha extraordinária em uma competição onde os demais times já estão acostumados a disputa-la. É bem verdade, que existem exceções, e podemos ver um fenômeno acontecer de forma valorosa. Mas, guardadas as suas devidas proporções, não passam de utopias que ocorrem vez ou outra.
Com relação ao Maranhão Vôlei, é bem esse cenário que pintaram: um time que vai entrar e brigar diretamente com os demais em plena igualdade de condições. Esquecem os mais inflamados, que existem times no cenário nacional que possuem em seus elencos atletas que compõem a Seleção Brasileira de Vôlei.
É importante uma boa campanha, vencer jogos e conquistar os torcedores. Entretanto, o amadurecimento do time com a própria competição vem com o tempo. Essa tônica foi a mesma utilizada pelo Maranhão Basquete, que apenas no ano seguinte à sua estreia teve uma campanha favorável às pretensões dos dirigentes, jogadoras e torcida.
É importante que tenhas calma com o Maranhão Vôlei. Acredito que em 2016 as coisas serão diferentes. Uma coisa podemos citar como positiva: o Maranhão está presente no cenário nacional dos esportes de quadra, como Basquete e Vôlei.

Devemos incentivar essa prática e torcer nos ginásios para as nossas atletas. O torcedor maranhense merece o presente que está vivenciando.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A eterna anedota da ausência de laudos nos estádios maranhenses



A ideia de ciclo que se contempla e o ressurgimento para uma nova realidade não fazem parte da história dos estádios de futebol no Maranhão.
Afunda-se na ridicularização a situação dos estádios aqui por essas bandas do Brasil, que um dia foi dito como “o país do futebol”.
Como um filme enfadonho e repetitivo, observamos diante dos nossos olhos a amadora “Tragédia Grega” da falta de estrutura mínima para a realização de uma partida de futebol.
É esdruxula a falta de preparo no intuito de entender que os estádios devem ter laudos técnicos para realização de jogos de futebol.
Todos os anos a anedota repete-se: estádios de futebol no Maranhão não podem receber jogos do Campeonato Maranhense.
Por favor, é necessário que venhamos a profissionalizar quem toma conta dos nossos estádios.
A Federação Maranhense de Futebol (FMF) em matéria veiculada em seu site, informa a situação dos estádios e a condição de portões fechados em quase todos os jogos, com exceção da partida entre Moto Clube e Cordino, no Castelão, dia 01 de fevereiro, às 17h.
Na mesma matéria a FMF expõe que “os laudos de todos os estádios aonde acontecerão jogos terão que ser entregues até o dia 29 de Janeiro, às 17h”. Então, cria-se a ambiguidade no texto. Afinal de contas; os jogos irão acontecer de portões fechados pela falta de laudos ou há a existência de outros motivos? Se todos os laudos forem entregues os jogos terão público nos estádios? Com as respostas a FMF.
A portaria nº008/2015, que teoricamente esclareceria essas perguntas, não está disponível no site da FMF, e isso é estranho, ou no mínimo sugestivo, que as informações não se encontrem claras com relação a essa questão. O Campeonato Maranhense 2015 ainda nem começou e as penumbras já apresentam os fantasmas deste ano.

Venda de ingressos
A FMF também apresentou os valores a serem cobrados nos estádios durante o Campeonato Maranhense de 2015. De acordo com a Federação ficarão reservados 40% do total dos ingressos para estudantes e idosos, com 50% de abatimento em todos os jogos e estádios.

Castelão - São Luís
R$ 20,00 setores 1, 2, 3, 5 e 6
R$ 40,00 setor 4
R$ 50,00 cadeira coberta

Nhozinho Santos - São Luís
R$ 20,00 arquibancada
R$ 40,00 cadeira coberta

Dário Santos - São José de Ribamar
R$ 10,00 arquibancada

Frei Epifânio d'Abadia - Imperatriz
R$ 20,00 arquibancada
R$ 40,00 cadeira coberta

Leandrão - Barra do Corda
R$ 10,00 arquibancada

Cazuza Ribeiro - Balsas
R$ 10,00 arquibancada

Cardosão - Araióses
R$ 10,00 arquibancada

Rodrigão - Santa Quitéria

R$ 10,00 arquibancada