quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Oscilação pode acabar com chances de ascensão dos times maranhenses




A tremenda oscilação em casa, a apatia e até mesmo uma dose de desleixo, podem determinar o fim do sonho de ascensão tanto para o Sampaio Corrêa quanto para o Moto Club. Chegam a parecer um ritual macabro os intermináveis tropeços cometidos pelos clubes em jogos como mandantes. Pode-se apontar uma falha específica? Acredito que existe uma união de desencontros que hora perpassa pela “preguiça” dentro de campo, e em outros momentos pelas interferências dos técnicos que parecem conhecer pouco o material humano que tem dentro do seu conjunto.

É para ligar o sinal de alerta? Acho que no caso relacionado ao Sampaio a questão é até mais cômoda, por que está supostamente garantido na Série B. Mesmo com cinco jogos a serem disputados em seu domínio, é muito porco provável que o “Tubarão” consiga o tão sonhado acesso à Série A.

Em relação ao “Papão do Norte”, a tarefa é fazer gol(s) em um time que não tomou nenhum dentro de casa, e vencer um adversário até o momento imbatível em seus domínios. A tarefa do Moto é complicada e árdua, muito pelo quadro limitado que o time dispõe. É bom lembrar, que o “Papão” não tem vaga garantida na Série D do ano que vem. Para participar da mesma competição no ano que vem o time terá antes que ralar no Campeonato Maranhense de 2015.

Fora todos esses percalços que envolvem o futuro do futebol maranhense nessas duas competições, ainda há a interferência (in)direta da arbitragem, que vem influenciando (in)diretamente em vários resultados nos jogos das quatro divisões do Campeonato Brasileiro. É necessário que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) busque uma solução em relação ao que está acontecendo dentro de campo. O questionamento é necessário em um país democrático, e o futebol não deixa de ter essa característica. Não é aceitável que o arbitro tenho um posicionamento arbitrário dentro de campo. Respeito não é imposto, é conquistado.

Um simples exemplo: o jogo do Sampaio Corrêa contra o Vasco da Gama foi uma sucessão de erros do trio de arbitragem. Resumo da ópera – o “Tubarão” poderá ser punido em um jogo ao qual foi vitima de uma arbitragem despreparada, e no mínimo tendenciosa. O espetáculo em questão e o time “Cruzmaltino” não precisavam desse triste episódio. É lamentável, porém sintetiza a realidade que se vive dentro do futebol maranhense.

Todos esperam que seja feita justiça, não aqui tentando ratificar os atos de indisciplina dos jogadores, mas que fosse levada em consideração a conjuntura e reais situações da partida. Como conheço a CBF e sei que em relação a times do eixo Rio-São Paulo os pesos e medidas são diferentes, infelizmente serei testemunha da culpabilidade arbitrária do Sampaio Corrêa.

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