A tremenda
oscilação em casa, a apatia e até mesmo uma dose de desleixo, podem determinar
o fim do sonho de ascensão tanto para o Sampaio Corrêa quanto para o Moto Club.
Chegam a parecer um ritual macabro os intermináveis tropeços cometidos pelos
clubes em jogos como mandantes. Pode-se apontar uma falha específica? Acredito
que existe uma união de desencontros que hora perpassa pela “preguiça” dentro
de campo, e em outros momentos pelas interferências dos técnicos que parecem
conhecer pouco o material humano que tem dentro do seu conjunto.
É para ligar
o sinal de alerta? Acho que no caso relacionado ao Sampaio a questão é até mais
cômoda, por que está supostamente garantido na Série B. Mesmo com cinco jogos a
serem disputados em seu domínio, é muito porco provável que o “Tubarão” consiga
o tão sonhado acesso à Série A.
Em relação
ao “Papão do Norte”, a tarefa é fazer gol(s) em um time que não tomou nenhum
dentro de casa, e vencer um adversário até o momento imbatível em seus
domínios. A tarefa do Moto é complicada e árdua, muito pelo quadro limitado que
o time dispõe. É bom lembrar, que o “Papão” não tem vaga garantida na Série D
do ano que vem. Para participar da mesma competição no ano que vem o time terá
antes que ralar no Campeonato Maranhense de 2015.
Fora todos
esses percalços que envolvem o futuro do futebol maranhense nessas duas
competições, ainda há a interferência (in)direta da arbitragem, que vem
influenciando (in)diretamente em vários resultados nos jogos das quatro
divisões do Campeonato Brasileiro. É necessário que a Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) busque uma solução em relação ao que está acontecendo dentro de
campo. O questionamento é necessário em um país democrático, e o futebol não
deixa de ter essa característica. Não é aceitável que o arbitro tenho um
posicionamento arbitrário dentro de campo. Respeito não é imposto, é
conquistado.
Um simples
exemplo: o jogo do Sampaio Corrêa contra o Vasco da Gama foi uma sucessão de
erros do trio de arbitragem. Resumo da ópera – o “Tubarão” poderá ser punido em
um jogo ao qual foi vitima de uma arbitragem despreparada, e no mínimo
tendenciosa. O espetáculo em questão e o time “Cruzmaltino” não precisavam
desse triste episódio. É lamentável, porém sintetiza a realidade que se vive
dentro do futebol maranhense.
Todos
esperam que seja feita justiça, não aqui tentando ratificar os atos de
indisciplina dos jogadores, mas que fosse levada em consideração a conjuntura e
reais situações da partida. Como conheço a CBF e sei que em relação a times do
eixo Rio-São Paulo os pesos e medidas são diferentes, infelizmente serei
testemunha da culpabilidade arbitrária do Sampaio Corrêa.