Gostaria de indicar o blog do grande amigo e excelente
jornalista, Nilson Ericeira. Garanto a todos vocês que irão se deleitar com
bons textos e um dom indiscutível para a arte da redação. Espero que gostem de
todas as viagens que Nilson venha a proporcionar a todos. Boa leitura.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Pós-Eleição em São Luís
Hoje a
cidade de São Luís amanheceu de ressaca eleitoral. Aos que apostaram os seus
votos em João Castelo, agora (re)nasce a incerteza. Para os que marcharam com
Edivaldo Holanda Júnior, o clima é de esperança em relação a uma boa
administração petecista.
Uma das
análises dessa campanha diz respeito à renovação. Apostou-se no novo que se desenha.
João Castelo sucumbiu à sua própria ingerência e arrogância. Caiu em fim, a caricatura
mais tosca e boçal dos velhos coronéis filhotes da Ditadura Militar.
São Luís
vive a sensação de renovação e esperança em relação a um novo futuro. É necessário
que o novo prefeito não decepcione os votos que teve nas urnas. Esse período de
transição é muito importante e deve ser trabalhado de forma responsável, por
que atos obscuros ainda podem acontecer.
Pessoas que
viviam da Prefeitura de São Luís. Diga-se, vários profissionais liberais, agora
irão fazer o quê? Pode ser que alguns descubram que há um certo “Holandismo”
pairando pela Ilha do Amor. Alguns, irão retornar com toda a sua “humildade” às
coberturas jornalísticas da editoria de cidade de algum periódico de São Luís.
São vários
os caminhos que estão sendo delimitados. Sinceramente? Esperamos que São Luís
possa sair do atraso e que essa eleição possa reascender novamente o sentimento
de rebeldia característico da nossa cidade.
Para Edivaldo
Holanda Júnior, fica aqui os votos de um bom governo. Ao Sr. João Castelo, fica
a celebre frase: Já vai tarde. E um conselho João Castelo: Pegue o próximo VLT
em busca do ostracismo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A venda de uma profissão
Passei valorosos
minutos imaginando que iria escrever hoje no blog. Tantas coisas acontecendo,
uma eleição bombástica às portas de ser trágica, ou cômica, depende de como
iremos observá-la. Os cenários vão desenhando-se e as ideias começam a saltitar
dentro da “cuca” desse mero jornalista. Mas, venho desenhar no papel a prática
desmoralizando da venda de homens. Isso mesmo! Venda de homens, ou melhor, venda
de jornalistas.
Essa eleição
está deixando claro que as “penas dos senhores da mídia no Maranhão”, estão
sendo cada vez mais valorizadas. Quem ontem era escritor assíduo e ferrenho da
inoperância da Prefeitura de São Luís, hoje, de forma inexplicável, é o maior
defensor do governo embusteiro do senhor João Castelo.
Profissionais
com esse perfil, acabam manchando um ofício nobre e rebuscado, que muitas vezes
se confunde como uma própria obra de arte. Confesso! Fico extremamente
incomodado com essa prática, no mínimo execrável de determinados profissionais
do jornalismo.
Na verdade,
nem é necessário citar nomes, aliás, está exposto na “blogosfera” para quem
possuir estômago forte, ou, faça-o por necessidade profissional, como é o caso
desse mero jornalista que vos escreve. Covardes? Não acredito que eles sejam,
até por que assumem uma postura e são criticados por isso, e em várias vezes
vão para o embate e defendem a sua postura veementemente.
É enojador essa postura, mas fazer o que?
Infelizmente, temos que nos deparar com textos ridículos e nauseantes que
enchem de excrementos o lixo gratuito da internet. É! Assim é o mundo virtual,
os lixos transbordam de todos os lados e as coisas boas ficam esquecidas. Um exemplo?
Pessoas perdem horas lendo textos acéfalos criados por jornalistas vendáveis, e
não acessam um site recheado de cultura, como é o Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br). Façam
um favor a si, ganhem tempo com o que realmente é válido.
Assim,
despeço-me por conta de estar sentindo grandes náuseas ao recordar tais textos
lidos na internet nestes sequelados dias.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Não volte nunca mais para mim
É incompreensível
a vontade quase inexorável que o meu coração tem em sofrer por um amor que só
lhe traz desilusão. Não consigo ausentar-me da sua presença, e por mais que eu
fique longe de você, sempre que percebo o seu retorno em acabo deixando com que
o meu coração tome as rédeas da situação. Esse sadomasoquismo é constante, mesmo
a minha razão dentro da sua mais pura sabedoria, vir humildemente avisar-me que
irei sofrer mais uma vez.
E assim, eu
acabo aceitando-te novamente e abro mais uma vez as portas bambas do meu amor,
que ainda nem sequer reergueram-se depois do último vendaval criado pela sua
partida. Nesse contexto, percebo que os meus valores foram postos em seu poder,
e você, indiferente, demonstra toda a sua total ausência de sentimentos.
Completamente
em pedaços, pouco importa-me as maldades e destratos que sofri em suas mãos, o
que interessa mesmo é tentar te esquecer. Assim, chego a suplicar que apague de
uma vez por todas, o meu rosto das suas lembranças. Essas recordações ainda
continuarão fazendo parte da minha vida, e as lágrimas terão o mesmo gosto que
tinham quando rolaram em meu rosto pela primeira vez.
Neste período
de completa ausência sua, eu consigo reaprender a viver e ressurgir das minhas
próprias cinzas, tal qual a Fênix. Entretanto, percebo novamente você adentrar
pela porta e, de forma complacente, deixo-te ficar outra vez. A normativa da
história que se repete, exibe no palco triste do teatro da minha vida, a epopéia
de um relacionamento vil em sua essência.
Não tarda,
estou imerso novamente em minhas próprias lembranças, sentido o gosto amargo da
mais pura solidão. E neste momento, só importa-me o que realmente você me fez,
espero que agora, você acabe com todo esse sofrimento de uma só vez, e fuja
para sempre da minha vida.
Em delírios solitários, imagino outra vez uma
fraterna conversa entre esses corações que ainda encontram-se unidos. Neste momento
de confidências imaginárias, o seu coração sussurra mais uma vez para saber se
ainda te amo. E eu, no alto da minha poesia e inocência sepulcral romântica,
deixo-me levar outra vez pela voz do coração, e assim, admito mais uma vez amar-te
com todas as minhas forças. Em súbita consciência repentina da razão, volto a
lembrar dos momentos de solidão que você proporcionou-me, e peço-te mais uma
vez – Não volte nunca mais para mim.
* Esse texto é uma homenagem singela a essa linda música.
O sórdido jogo político
A história
tem mostrado no decorrer dos séculos que atos bizarros são premissas para
grandes ruínas. Muitos homens destruíram seus patrimônios e levaram seus
comandados aos escombros por caprichos ou alianças covardes que julgavam ter a
mão firme das batalhas.
Muitas
atrocidades foram realizadas, vários povos sucumbiram por vaidade de seus líderes
e inimigos juraram-se até a morte, pois, a dignidade humana e a honra naquele
período não aceitavam que um simples aperto de mão pudesse ser dado entre
pessoas que se odiavam.
Ao passar
dos séculos as coisas foram mudando, a história foi sendo reescrita e os
inimigos foram ficando mais íntimos. Ainda assim, com muito custo, fui sendo
testemunha de fatos exclusos e nebulosos que a política veio me apresentando diariamente.
Nunca
imaginei ouvir de um homem público, que a única coisa que ele ainda tinha visto
na vida política foi “VACA VOAR”.
Pois é, o sr. Castelo certa vez bradou essa pérola, quando perguntaram para ele
em certa ocasião se poderia ou não aliar-se a Sarney.
Comentários
esdrúxulos e debochados como este fazem parte do mundo vil da política
maranhense. O nosso Estado está cada vez mais enlameado e imerso em uma areia
movediça que nos puxa cada vez para baixo. É triste acompanhar os noticiários,
pior, é assistir ao Horário Eleitoral Gratuito. São impropérios que jorram como
loto de uma sarjeta que não cessa em expurgar excrementos.
Mesmo com
todo esse enredo em fase avançada de putrefação, ainda assim, por ingenuidade
ou falta de análise técnico-política, nunca imaginei ver um candidato do PSDB,
nascido e criado no berço da Ditadura Militar, filhote do coronelismo e da
espúria da política nacional, pedir à Justiça Eleitoral direito de resposta por
achar-se mais “amigo” ou parceiro político de um membro do PT. Logo o PT,
partido que nasceu no final da Ditadura Militar e que ao longo da sua
existência combateu os desmandos e denunciou as atrocidades do período de exceção.
Esse membro
do PT, também não é qualquer um, é a Excelentíssima Senhora Presidenta da
República, Dilma Roussef. Mas, mesmo com essa justificativa, toda essa celeuma
grita no mínimo ridícula em meus ouvidos. Quando, em algum dia, eu iria ver
alguém do PSDB agarrar-se com tanta força como agora em uma personalidade
petista. É incoerente, injustificável, sórdido, covarde e boçal.
Em outrora,
inimigos eram inimigos e sequer cumprimentavam-se. Atualmente, inimigos são
amigos íntimos que se distanciam ou aproximam-se conforme os seus interesses.
Essa realidade transforma a nossa política em algo cada vez mais enojador e
ridículo. Aos que têm coragem de sujar as suas mãos, ou abraçar de forma
fraterna o inimigo, as portas da política partidária estão abertas.
Viva aos
falsos, mas que não os alcunhem de Judas, pois esse talvez nem mereça ser
comparado a alguns personagens dessa epopéia delirante que é a política suja e
vil em seu mais singelo grau.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Homem com
instinto de alcova
Imaginações permeadas
de luxúrias sempre habitam as mais intocadas das nossas lembranças. Engraçado,
mas prendemos-nos sempre em situações que já vivemos ou que sonhamos apreciar. Belas
chicas ficam em nossas mentes como diabinhos subordinando-nos a realizar
práticas ilícitas a todo o momento.
Quem não
teve por algum súbito momento a imaginação perversa travestida por alguma alma
feminina, que trouxe à tona, sensações explicitas de pura excitação? É, somos
pessoas normais, ou melhor, somos homens com o instinto cafajeste da
masculinidade sórdida e perversa que nos faz sentir prazer por coisas que nem
conhecemos ou nem provamos ainda.
Não devemos
sofrer castigos por isso. Nem ao menos sofrer censura. Neste caso, devemos ser
reconhecidos como animais que são guiados pelo instituto da alcova.
Podemos até sofrer
interpretações errôneas sobre as nossas atitudes, mas nunca deveremos sofrer
condenações sem prévia defesa.
Nós, homens
com instinto de alcova, podemos sim sofrer do mal saboroso da única mulher. Entretanto,
jamais iremos deixar de ser aquele lobo feroz que se guia pelo instinto da
satisfação mútua, pois, nós, homens com essa características só alcançam o clímax
se a companheira remexer a porta que dar caesso à alma antes, em um frenético e interminável gozo.
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