quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
A hipocrisia em poucas palavras
Poderia deslizar
a pena sobre o papel neste belo dia sobre várias nuanças, que hora, causam-me
inquietação mental. Discorreria sobre os mais diversos assuntos sociais, sem
perder a propriedade de ser coeso e coerente com relação aos por menores da
temática.
Entretanto,
a estranha relação vivida na sociedade atual, aperta o meu coração sofrido e já
sem esperanças na humanidade. As pessoas acostumaram-se com a hipocrisia
reinante no discurso dos incompetentes. É natural ser falso e ridículo ser honesto.
Infelizmente, essa é a tônica dos dias atuais. O mundo é um verdadeiro faz de
conta.
Um tapinha
nas costas e um sorriso meia boca são premissas reinantes na personalidade hipócrita.
Hitler sabia que uma mentira repedida várias vezes torna-se verdade, e isso os hipócritas
sabem que é real. Essas pessoas usam a irrealidade fantasiosa criada pelas suas
perversidades, e tentam criar um mundo “matrix”
para aprisionar as pessoas que constroem a sua escalada.
Assim são os
hipócritas, eles usam e abusam de artifícios falaciosos para agregarem ao seu
redor pessoas que podem facilmente contribuir para o seu sucesso. Essas
pessoas, até mesmo pela hipocrisia reinante, são inevitavelmente arrogantes e
mesquinhas. Elas também pagam um preço por tudo que fazem, e é nesse momento
que as pessoas sentem-se vingadas.
Amém ou
odeiem os hipócritas. Eu na minha insignificância, vou apenas execrando seres enojadores
e dignos das mais profundas náuseas.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Uma pequena dica de leitura
Gostaria de indicar o blog do grande amigo e excelente
jornalista, Nilson Ericeira. Garanto a todos vocês que irão se deleitar com
bons textos e um dom indiscutível para a arte da redação. Espero que gostem de
todas as viagens que Nilson venha a proporcionar a todos. Boa leitura.
Pós-Eleição em São Luís
Hoje a
cidade de São Luís amanheceu de ressaca eleitoral. Aos que apostaram os seus
votos em João Castelo, agora (re)nasce a incerteza. Para os que marcharam com
Edivaldo Holanda Júnior, o clima é de esperança em relação a uma boa
administração petecista.
Uma das
análises dessa campanha diz respeito à renovação. Apostou-se no novo que se desenha.
João Castelo sucumbiu à sua própria ingerência e arrogância. Caiu em fim, a caricatura
mais tosca e boçal dos velhos coronéis filhotes da Ditadura Militar.
São Luís
vive a sensação de renovação e esperança em relação a um novo futuro. É necessário
que o novo prefeito não decepcione os votos que teve nas urnas. Esse período de
transição é muito importante e deve ser trabalhado de forma responsável, por
que atos obscuros ainda podem acontecer.
Pessoas que
viviam da Prefeitura de São Luís. Diga-se, vários profissionais liberais, agora
irão fazer o quê? Pode ser que alguns descubram que há um certo “Holandismo”
pairando pela Ilha do Amor. Alguns, irão retornar com toda a sua “humildade” às
coberturas jornalísticas da editoria de cidade de algum periódico de São Luís.
São vários
os caminhos que estão sendo delimitados. Sinceramente? Esperamos que São Luís
possa sair do atraso e que essa eleição possa reascender novamente o sentimento
de rebeldia característico da nossa cidade.
Para Edivaldo
Holanda Júnior, fica aqui os votos de um bom governo. Ao Sr. João Castelo, fica
a celebre frase: Já vai tarde. E um conselho João Castelo: Pegue o próximo VLT
em busca do ostracismo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A venda de uma profissão
Passei valorosos
minutos imaginando que iria escrever hoje no blog. Tantas coisas acontecendo,
uma eleição bombástica às portas de ser trágica, ou cômica, depende de como
iremos observá-la. Os cenários vão desenhando-se e as ideias começam a saltitar
dentro da “cuca” desse mero jornalista. Mas, venho desenhar no papel a prática
desmoralizando da venda de homens. Isso mesmo! Venda de homens, ou melhor, venda
de jornalistas.
Essa eleição
está deixando claro que as “penas dos senhores da mídia no Maranhão”, estão
sendo cada vez mais valorizadas. Quem ontem era escritor assíduo e ferrenho da
inoperância da Prefeitura de São Luís, hoje, de forma inexplicável, é o maior
defensor do governo embusteiro do senhor João Castelo.
Profissionais
com esse perfil, acabam manchando um ofício nobre e rebuscado, que muitas vezes
se confunde como uma própria obra de arte. Confesso! Fico extremamente
incomodado com essa prática, no mínimo execrável de determinados profissionais
do jornalismo.
Na verdade,
nem é necessário citar nomes, aliás, está exposto na “blogosfera” para quem
possuir estômago forte, ou, faça-o por necessidade profissional, como é o caso
desse mero jornalista que vos escreve. Covardes? Não acredito que eles sejam,
até por que assumem uma postura e são criticados por isso, e em várias vezes
vão para o embate e defendem a sua postura veementemente.
É enojador essa postura, mas fazer o que?
Infelizmente, temos que nos deparar com textos ridículos e nauseantes que
enchem de excrementos o lixo gratuito da internet. É! Assim é o mundo virtual,
os lixos transbordam de todos os lados e as coisas boas ficam esquecidas. Um exemplo?
Pessoas perdem horas lendo textos acéfalos criados por jornalistas vendáveis, e
não acessam um site recheado de cultura, como é o Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br). Façam
um favor a si, ganhem tempo com o que realmente é válido.
Assim,
despeço-me por conta de estar sentindo grandes náuseas ao recordar tais textos
lidos na internet nestes sequelados dias.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Não volte nunca mais para mim
É incompreensível
a vontade quase inexorável que o meu coração tem em sofrer por um amor que só
lhe traz desilusão. Não consigo ausentar-me da sua presença, e por mais que eu
fique longe de você, sempre que percebo o seu retorno em acabo deixando com que
o meu coração tome as rédeas da situação. Esse sadomasoquismo é constante, mesmo
a minha razão dentro da sua mais pura sabedoria, vir humildemente avisar-me que
irei sofrer mais uma vez.
E assim, eu
acabo aceitando-te novamente e abro mais uma vez as portas bambas do meu amor,
que ainda nem sequer reergueram-se depois do último vendaval criado pela sua
partida. Nesse contexto, percebo que os meus valores foram postos em seu poder,
e você, indiferente, demonstra toda a sua total ausência de sentimentos.
Completamente
em pedaços, pouco importa-me as maldades e destratos que sofri em suas mãos, o
que interessa mesmo é tentar te esquecer. Assim, chego a suplicar que apague de
uma vez por todas, o meu rosto das suas lembranças. Essas recordações ainda
continuarão fazendo parte da minha vida, e as lágrimas terão o mesmo gosto que
tinham quando rolaram em meu rosto pela primeira vez.
Neste período
de completa ausência sua, eu consigo reaprender a viver e ressurgir das minhas
próprias cinzas, tal qual a Fênix. Entretanto, percebo novamente você adentrar
pela porta e, de forma complacente, deixo-te ficar outra vez. A normativa da
história que se repete, exibe no palco triste do teatro da minha vida, a epopéia
de um relacionamento vil em sua essência.
Não tarda,
estou imerso novamente em minhas próprias lembranças, sentido o gosto amargo da
mais pura solidão. E neste momento, só importa-me o que realmente você me fez,
espero que agora, você acabe com todo esse sofrimento de uma só vez, e fuja
para sempre da minha vida.
Em delírios solitários, imagino outra vez uma
fraterna conversa entre esses corações que ainda encontram-se unidos. Neste momento
de confidências imaginárias, o seu coração sussurra mais uma vez para saber se
ainda te amo. E eu, no alto da minha poesia e inocência sepulcral romântica,
deixo-me levar outra vez pela voz do coração, e assim, admito mais uma vez amar-te
com todas as minhas forças. Em súbita consciência repentina da razão, volto a
lembrar dos momentos de solidão que você proporcionou-me, e peço-te mais uma
vez – Não volte nunca mais para mim.
* Esse texto é uma homenagem singela a essa linda música.
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